domingo, 7 de março de 2010

SAÚDE!


No momento em que FINALMENTE,a prefeitura parece que retomou de vez(vamos ver se não para de novo no meio do caminho...)as obras do Posto de saúde do Barata,tão prometidas e enroladas na gestão César Maia que só implantou o programa saúde da família em Realengo por pura pressão do Ministério da Saúde e da justiça,meu olhar se volta para a questão da saúde em nossa cidade e em Realengo.Começam tímidas melhoras como a própia retomada das obras do posto,a expansão das UPA´s,etc...embora hajam retrocessos como a tentativa de pôr fim as casas de parto e PRINCIPALMENTE a aprovação da lei das OS(Organizações sociais)que dão maior domínio privado a saúde pública,como se já não bastasse o CRIME das terceirizações.
Essas bola fora de Sérgio Cabral e Eduardo Paes...
Bem,eu posto aqui um mapa,meio imperfeito,mais útil sobre o sistema de saúde pública em nossa cidade,o Rio de Janeiro.Será bom para acompanharmos as mudanças neste sistema e sua possível evolução e como é atualmente a cobertura pela cidade e se anda funcionando bem...ou não.
É óbvio que não anda as mil maravilhas,mais há de se reconhecer melhorias.
Das U.P.A´s de Realengo e Vila Kennedy,a maior atenção dada ao H.E Albert Schweitzer(que precisa de mais que só "atenção",embora o atendimento tenha melhorado um pouquinho...),a vitória de manter a casa de parto David Capistrano Filho,a expansão do programa de saúde da família;são melhorias que vieram graças a muita mobilização da sociedade e da articulação entre as três esferas de governo(municipal,estadual e federal).

sábado, 6 de março de 2010

Cassel: Brasil é modelo para América Latina no combate à fome


“A experiência brasileira tem demonstrado que o combate à fome não deve ser feito apenas com políticas públicas emergenciais e assistencialistas. O combate à fome tem que fazer parte de uma estratégia social e econômica”. Com essas palavras, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel abriu, nesta sexta feira (5), o Fórum da Frente Parlamentar contra a Fome da América Latina e do Caribe em São Paulo.

O fórum surgiu a partir de uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente da Guatemala, Óscar Berger, preocupados com a questão da fome na região. Em 2005 eles propuseram a criação de uma frente para debater o problema e encontrar soluções. Desde então, a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) coordena a iniciativa. Em dezembro de 2008, os chefes de Estado presentes à Cúpula de países da América Latina e Caribe, realizada na Bahia, decidiram unir esforços para apoiar a frente.

Os resultados já estão aparecendo. Atualmente, além do Brasil, a Argentina, o Equador, a Guatemala e a Venezuela possuem leis desegurança alimentar. Diversos países estão debatendo projetos relacionados ao tema: Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana.

Os principais eixos do encontro — que começou na quinta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo — são: “Direito à Alimentação: elementos centrais para um marco legal”; “Programas de segurança alimentar e compras da agricultura familiar”; “Estratégia contra a fome: participação cidadã”; “Cooperação Sul-Sul: o que podem fazer os parlamentos?”.

Inspiração

A experiência do Brasil no combate à fome desenvolvida nos últimos sete anos serviu de inspiração para todo o continente. Iniciativas como a criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea –, a aprovação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e a inclusão na Constituição da garantia do direito humano à alimentação são alguns exemplos.

Cassel destacou o conjunto de políticas públicas desenvolvido pelo governo federal na resolução do problema. O fortalecimento da agricultura familiar, responsável pela produção de 70% dos alimentos consumidos no país, a ampliação do crédito para os agricultores e programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) fazem parte da ampla estratégia do Governo Lulapara erradicar a fome e a miséria. “As políticas de segurança alimentar não podem estar desvinculadas das políticas de desenvolvimento econômico e de distribuição de renda”, ressaltou o ministro.

Outra iniciativa do Brasil para buscar soluções na erradicação do combate à fome no continente é o Fundo da Agricultura Familiar do Mercosul, um instrumento financeiro para apoiar as ações de fomento à agricultura familiar na região. O Fundo foi aprovado e regulamentado no âmbito da REAF – Reunião Especializada para a Agricultura Familiar no Mercosul, no ano passado.

Também participaram do fórum o deputado Nazareno Fontelles, presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar eNutricional, o chileno Juan Carlos Cebolla, coordenador da Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome, Egídio Strapposson, coordenador do Movimento de Segurança Alimentar da Argentina, entre outras autoridades.

Da Redação, com informações do MDA-Incra

ONU: Ação do Brasil contra fome é um sucesso

Relatório da agência da ONU destaca progressos em 31 países, entre eles o programa Fome Zero do Brasil; apesar dos resultados, o estudo ressalta que ainda existem cerca de 1 bilhão de pessoas famintas no mundo.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação revela declínio significativo no número de pessoas mal nutridas desde o início dos anos 90, em 31 dos 79 países monitorados por um relatório da FAO.

É o que mostra o estudo 'Caminhos para o Sucesso', divulgado nesta quarta-feira (11), em Roma, na Itália.

Metade

O texto também destaca os progressos alcançados por 16 nações que já atigiram o objetivo de reduzir pela metade o número de famintos até 2015, ou estão no caminho certo para isso.

O diretor-geral da agência da ONU, Jacques Diouf, analisou os avanços conseguidos em quatro países: Brasil, Armênia, Nigéria e Vietnã.

De acordo com Diouf 'esses exemplos passam uma mensagem de esperança: que a batalha da fome pode ser vencida'.

O relatório ressalta o programa Fome Zero, lançado pelo governo brasileiro em 2003, que inclui a transferência de dinheiro para famílias pobres, principalmente em áreas rurais.

Ações

O estudo menciona quatro ações para o sucesso da redução da fome: a promoção do crescimento econômico e do bem-estar pessoal, alcançar os mais vulneráveis e investir na população pobre rural, assegurar a manutenção dos bons resultados e planejar um futuro sustentável.

Apesar dos resultados, o texto relembra o número histórico de cerca de 1 bilhão de pessoas famintas no mundo.

Durante a apresentação do relatório, Jacques Diouf lançou campanha online e fez um apelo à população mundial para assinar abaixo-assinado para erradicação global da fome.

Os resultados serão apresentados na Cúpula Mundial Sobre Segurança Alimentar, que acontece de 16 a 18 de novembro em Roma.

Mais informações no site: http://www.1billionhungry.org/

Fonte: Rádio das Nações Unidas

Fome Zero reduziu a desnutrição infantil em 73%, diz ONG

O grupo ativista ActionAid divulgou relatório nesta sexta-feira (16) elogiando o Brasil e a China pelos esforços feitos para combater a fome nos países. O documento cita o programa Fome Zero, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reduziu a desnutrição infantil em 73% e a mortalidade infantil em 45% no Brasil. A China reduziu o número de pessoas que passam fome em 58 milhões ao longo de dez anos.

Contrastando com isso, outros 30 milhões se somaram às fileiras dos que passam fome na Índia desde meados dos anos 1990, apesar do aumento da renda per capita nesse país, e 47% das crianças com menos de 6 anos de idade estão abaixo do peso.

O documento aponta ainda que a maioria dos países ricos vem descumprindo suas promessas de aumentar a ajuda alimentar e agrícola dada aos países pobres.

Divulgado no Dia Mundial da Alimentação, o relatório também afirma que as promessas recentes do G8 de gastar US$ 20 bilhões nos próximos três anos para ajudar os países pobres a se alimentarem não estão sendo cumpridas e que não foi fixado nenhum cronograma claro para as ações.

O número de pessoas que passam fome no mundo ultrapassou 1 bilhão este ano --105 milhões mais que em 2008--, e o ActionAid redigiu uma tabela mostrando até que ponto os países ricos vêm cumprindo suas promessas de aumentar a ajuda.

A tabela mede a ajuda dada para a agricultura e a segurança alimentar entre 2005 e 2007, comparando-a com um chamado lançado pela ONU por US$ 30 bilhões anuais adicionais até 2012.

De acordo com o documento, com a exceção dos três maiores doadores --Luxemburgo, Suécia e Noruega--, a maioria dos países ricos não cumpre nem sequer metade do que é esperado deles para atingirem o alvo fixado para 2012.

O relatório também lança um olhar crítico sobre as promessas do G8 feitas numa cúpula na Itália em julho.

A cúpula do G20 realizada em setembro resultou num pedido ao Banco Mundial para que fosse criado um fundo para aumentar os investimentos agrícolas nos países pobres, mas não foi fixado um prazo ou cronograma para a criação.

O embaixador dos EUA junto às agências alimentares da ONU disse em Roma nesta semana que Washington vai depositar nesse fundo os US$ 3,5 bilhões que prometeu como parte da iniciativa do G8, mas que a forma exata que o valor irá tomar ainda não foi determinada.

Fonte: Reuters

GEOPOLÍTICA DO ORIENTE MÉDIO


Com a "ocidentalização"do governo do Iêmen e a vitória socialista no Chipre,dentre outros fatores,houveram mudanças na geopolítica do Oriente Médio e também quis fazer algumas atualizações para mostrar mais sobre esta.

-Países em vermelho
Aqueles que tem governos contrários aos interesses dos E.U.A na região

-Países amarelos
Em geral simpáticos aos E.U.A,mais que adotam posições mais independentes

-Países azuis
Aliados dos E.U.A e em geral tutelados por ele militarmente


-Listras vermelhas
Regiões de maioria Xiita,contrários aos interesses dos E.U.A na região

-Círculos roxos
Bases militares a serviço dos E.U.A na região