segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eis a notícia

Posto aqui a notícia que opinei no tópico anterior,caso não desejem clicar no link:
Conselho de Guardiães admite irregularidades em eleição no Irã

Porta-voz diz que houve mais votos que eleitores em 50 cidades.
Segundo ele, votos excedentes somam mais de 3 milhões.

O Conselho de Guardiães do Irã admitiu que na eleição presidencial do dia 12 de junho aconteceram irregularidades, segundo informa o site do canal estatal de televisão "Press TV".


De acordo com a nota divulgada neste site, um porta-voz do conselho, Abbas-Ali Kadkhodaei, admitiiu que em 50 cidades houve mais votos que eleitores quando falava no canal estatal Irib, no domingo (21).



No total, isso levaria a mais de 3 milhões de votos a mais na eleição. “Ainda está por ser determinado se esta quantidade é decisiva para os resultados da eleição”, disse.



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Kadkhodaei mencionou a irregularidade quando contestava a acusação de um candidato derrotado, Mohsen Rezaei, de que o número de votos teria excedido o total de eleitores em 170 cidades. “As estatísticas apresentadas por Mohsen Rezaei, em que ele afirma que mais de 100% dos eleitores votaram em 170 cidades não são precisas – o incidente aconteceu em apenas 50 cidades”, disse o porta-voz.



Protestos

A oposição contesta os resultados das urnas, que reelegeram o presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad. O candidato derrotado Mir Houssein Moussavi pediu neste domingo a seus seguidores que continuem protestando contra o resultado das urnas, mas mostrando "moderação".


Os protestos desde a vitória do presidente Mahmoud Ahmadinejad já mataram pelo menos 18 pessoas -10 delas apenas no sábado.

"Em seus protestos, continuem a mostrar moderação. Espero que as forças armadas evitem causar danos irreversíveis", diz o comunicado publicado no site de Moussavi .


Ele também condenou a suposta prisão em massa de partidários durante os atos de sábado.



No sábado, o Conselho de Guardiães anunciou que vai recontar aleatoriamente 10% dos votos.



"Ainda que o conselho não seja legalmente obrigado, estamos prontos para recontar 10% dos votos ao acaso, na presença de representantes dos três candidatos derrotados", disse naquele dia o porta-voz do conselho, depois de reunião com oposicionistas.

Os clérigos que compõem o Conselho de Guardiães já haviam falado sobre a possibilidade de recontagem parcial de votos, mas também tinham descartado anular o resultado eleitoral.

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